segunda-feira, 12 de outubro de 2015

26.

Bruno Ricardo Barreto Pires. Prefere Ricardo, mas não gosta da combinação “Bruno Ricardo” por ser incomum. O que é uma grande contradição, já que tem como maior medo ser ‘UMA PESSOA COMUM’.

Gosta de comer as frutas lentamente, para sentir por mais tempo possível o sabor em sua boca. Faz o mesmo com um bife mal passado que sempre deixa para o final, como se fosse uma recompensa por ter comido todos os legumes.

Ele quer comprar um par de botas, uma guitarra e voltar a andar de bicicleta.

Escuta todos os dias as músicas “Aces of Spades” e “Breaking the Law” enquanto toma banho de manhã. Isso o faz relaxar.

Não gosta das senhoras que reclamam da vida nas filas dos bancos, dos supermercados e nem dos hospitais. Afinal, ele não gosta das pessoas que reclamam, pois isso o faz lembrar que as coisas realmente não estão boas.

Descobriu que o Papai Noel não existia aos 4 anos e isso lhe abriu uma nova percepção sobre o mundo: “tudo pode ser questionado”.

É ateu e apaixonado pela Evolução, mas acredita que algumas pessoas precisam da religião. Seu autor preferido é o Richard Dawkins.

Tem 5 grandes amigos, com os quais conversa quase todos os dias.

Tem amigas estrangeiras que sempre contam sobre as suas experiências. Ele sempre sonha enquanto elas narram.

Sempre foi encantado com as formas de vida e com a natureza.

Tenta identificar e quebrar os seus preconceitos. E recentemente, ficou muito feliz por descobrir o “egoísmo do bem”.

Gosta de mulheres bem educadas, engraçadas, que leiam e que apreciem vinho tinto seco e queijo gorgonzola. Aquelas que falam sobre marcas e dizem “o que você vai pensar de mim se...” não chamam a sua atenção. Acha difícil encontrar uma companhia feminina para ir a parques, museus e para assistir filmes alternativos. Por isso, sempre vai sozinho.

Sempre lembra da sua cidade natal quando come um pão de queijo ou quando escuta o canto do Bem-te-vi.

Tenta identificar padrões em tudo e normalmente se esquece do “fator sorte”.

Sonhava em ganhar um Nobel, mas hoje se basta ‘terminando o doutorado’.

Adora ganhar prêmios em congressos, ficar bêbado, rir até sentir dor na barriga e de sexo.

Não abre mão de seus gostos, não é mais seu rival e está descobrindo cada vez mais sobre si mesmo.

 

Inspirado no filme “Le fabuleux destin d'Amélie Poulain” (2001).

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